Página Principal

Menu

O VIAJANTE

 

Autor

Hieronimus Bosch (1450 - 1516)

Data

por volta de 1480

Técnica

Pintura a óleo

Dimensões

 

Localização

Museu Boymans-van Beuningen, Roterdão

Pintura de Hieronymus Bosch, cujo nome de família era van Aken. O nome artístico foi associado à pequena cidade holandesa de Hertogenbosch onde nasceu.

O escritor John Robinson em seu livro "Born in Blood: The Lost Secrets of Freemanson" (Nova York: M.Evans & Co., 1989), cita esta obra como evidência de que a maçonaria se originou muito antes do que se acredita. Isto também é ressaltado no livro de John K. Young "Locais Sagrados dos Cavaleiros Templários" Ed. Madras. Estes autores chamam atenção para alguns detalhes como o viajante deixando atrás de si símbolos da loucura mundana (um casal se abraçando lascivamente, um homem urinando ao lado de uma casa em ruinas) e aproximando-se de um agradavel campo por detraz de um portão de madeira.

As tabuas do potão estão disposta de forma a comporem um esquadro e um compasso.

As vestimentas do viajante também são emblemáticas. A começar pelos pés, um calçado outro com chinelo. Uma  perna da calça dobrada quase até o joelho. O bornal que leva às costas, é preso com uma corda ao redor dos ombros.

O viajante carrega um chapeu na mão, mas também usa um superfluo capus identificado como uma venda. O chapéu ao invés de enfeitado com uma pena (comum na época), é decorado com um prumo.

Observamos que o prumo é a joia do Segundo Vigilante de uma Loja maçônica, que tem a atribuição de orientar os Aprendizes. É emblemático que o viajante segure o chapéu, simbolo de maestria, ornado com esta jóia, num gesto de orientação ou condução.

Estas carcterísticas peculiares levaram os pesquisadores concluirem que Bosch estaria familiarizado com o simbolismo maçônico, então existente na época da elaboração da obra, por volta de 1480.